Somos assim 

 Abro o meu Akasha e leio

„  eu sou eu „

– e quando eu continuo a minha leitura afirmo sempre e só:

!! – eu sou eu – !!

Durante tantos anos  eu só oiço a frase que diz:

!! – eu sou o que sei que sou – !!

Até que hoje abro o meu Akasha e leio outro nome:

!! – eu sou o que sei e sei o que quero ser – !!

Impregnante e desilusão, do que afinal sei que sou!

Entretanto os pedidos ativam o que sei que sou!

Tenho imenso prazer em ser o que sei que sou!

No entanto o que eu sei, é que ainda não sou o que quero ser!

Aquilo que realmente se chama assim:

! – eu sou – ! !

E eu sou !

O que entretanto sou!

Quando no meu Akasha eu leio o que quero ser, digo então que aquilo que eu sei ser; – é aquilo que realmente exijo de mim.

E quando eu sei o que exijo de mim:

!! desisto do que quero ser!!

Suporto e exploro; tudo o que sei, o que quero e até  o que sei posso ser e nunca sei que já sou !

Aguento tudo, torço tudo, suporto tudo, até a mania do que quero ser.

Afinal não consigo perceber, ou será que sei e não suporto dizer-to???

Afinal é aqui que a lei do Ser em mim   „manda então“  no que eu quero dizer-te.

Que eu sei, o que sei que sei ser?

Ou que nunca devo dizer-te, que não ocupo o que devo ser?

Pois bem eu digo-te:

! Eu sou Luz, vivo aqui, sou viva, tenho mãe, pai, família e filhos.

Sou gente, tenho direitos e tenho uma coisa ainda;

a consciência do que a vida é.

Sei ler, escrever e sei que aquilo que eu sou; – é o nome da vida que eu concluí.

Tenho muitos apelidos, uns bons, outros maus, tenho uma vida difícil de entender;

– mas sei, que sei o que faço, sei o que quero e sei o que a vida me deu.

Deus é o meu Ser naquilo que me deu a vida.

Na Dualidade do que eu sei ser.

Om Nahama Shivaya

om nahama Shivaya